Nas horas de carência, ou solidão
Lembre-se que não é ilusão
O sonhar com quem ainda deseja
Sonhar a forma como te beija
Nas horas de preguiça, crie coragem
O cansaço a má-vontade estão só de passagem
Pois é bela a forma como vemos a vida
Mesmo que ela não seja assim tão querida!
Nas horas de tédio, santo remédio:
Crie algo novo, nada tão médio.
Algo anormal, um crescendo sem fim
Ou olhe nos meus olhos e sorria pra mim
Já o dinheiro, tem sido difícil
Mais do dormir sem roupa no frio
Mas você consegue, se coragem criar
E mandar o tédio, a preguiça e a carência irem pastar!
Agora o amor, esse é fatal
Nada que façamos pode ser normal
Quando o amor nos enlouquece
O coração nesse sobe e desce...
Sendo assim, ame a si mesma
Mesmo que das poesias uma resma
Seja feita de amantes assim
Só você se amaria no fim!