Corações
Vibrantes, pulsantes
Em terras ardentes, quentes
De sensações
Sentindo a escrita
Poesia que dita
O sentido do ser
De ser e dizer
De mando e desmando
Comando em bando
Em uma noite fria
E você, poesia
Observando a lua
Com sua alma, nua.
E assim ela explode
Eclode, sacode
Como pode
Que seja assim tão viva
Altiva, Lasciva
Enquanto poesia, alegria
Ou bruxaria
Querendo pecado
Em um pedaço de bom-bocado
Desses lábios
Nada sábios
Da alma no pátio
A dançar na chuva
Com a mente turva
Que somente mente
Permanentemente
Como corações
