Acostumado nas brumas do aconchego
Quando eu tive as estrelas que viraram o meu teto
As guerras se perderam em seu desassossego
Eu ganho o brilho certeiro em seu olhar
No som do vento eu sou mar que se anuncia
E faz morada no seu colo a desejar
Ondas de amor na nossa dança em poesia
Vem, vem, vem, fazer morada dentro do meu coração
Vem, meu bem, fazer da nossa vida eterno turbilhão