terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Turbilhão

Nem sei por quanto tempo dormiu meu afeto.
Acostumado nas brumas do aconchego
Quando eu tive as estrelas que viraram o meu teto
As guerras se perderam em seu desassossego 

Eu ganho o brilho certeiro em seu olhar
No som do vento eu sou mar que se anuncia
E faz morada no seu colo a desejar
Ondas de amor na nossa dança em poesia

Vem, vem, vem, fazer morada dentro do meu coração
Vem, meu bem, fazer da nossa vida eterno turbilhão