Sorria baixinho, minha rainha
Pois é chegada a hora
Onde os santos fazem linha
Para pedir a sua aurora
É chegada a verdade, deusa minha
Em que sereias cantam lamentos
Mas hoje dançamos aos ventos
Quando te coroo rainha
Eu pediria a sua mão, sozinho
Como cavaleiro errante
Como anjo no caminho
Caído e ignorante
Tal qual as tuas vestes, formosa
Como rainha assim deve ser
Deixando a poesia em prosa
E a vontade de ser rei vencer!