terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dança das folhas

Oh, boa gente, bom povo. E boa leitura dos pergaminhos de sonhos. Eu que sou filho verde, eu que danço à luz das fogueiras, me perco em palavras ao sentir a aspereza das fibras que contém a poesia. E triste é quem está sozinho sem palavras para pôr os olhos! É uma tortura não ser imortal, não buscar uma jornada nova a cada dia. Pois os olhos dizem o que queremos saber, e a viagem quase sempre é prazerosa, os inimigos vencidos e as emoções dominadas. E ai daquele que nos interrompe! Pois essa mágica vem da filha da terra, feita de planta, raiz e sonhos. E os filhos dos filhos dos nossos filhos sentirão a chama das palavras ali impostas, em eterna dança!