quarta-feira, 21 de março de 2018

A Tempestade de Outono

Luzes cortando o ar
Faísca, estática sem parar
Dos deuses o brado retumbante
Ecoa aqui perto e tão distante

Quem vê, assusta-se com a magia
Espera que o sol surja nesse novo dia
Por entre as nuvens de vento frio
Testando nossa viagem por um fio

Bate seu martelo! Bate agora!
Afasta o calor e traz redenção
O fogo que precisa ir embora
O frio já alcança o coração

E enquanto os deuses em festa dançam
Estarei no salão com o meu, sorrindo
Perto dos que escrevem e cantam
Neste dia de chuva tão lindo!