Triste é o mar cujo navio vaga incerto
Às garrafas jogadas longe que ninguém captou
De boêmios sozinhos em ilhas ainda mais perto
Cujas canções o seu barco sempre escutou
E tal pirataria que se faz presente
Em criptografias soltas no mar
Não podem ser ocultadas pra sempre
Elas são captadas no navegar.
E o barco que à deriva de consome
Cada dia que descobre rumos tortos
Esquece do outro navio parte do nome
Até que o mar em vagalhões mortos
Derrube este navio com em sua fome
De limpar todos os seus portos
E as mensagens seguem secretamente
Ocultas por ondas que não revela o barco
A nau segue com rota em falso marco
Rumo ao frio que chega lentamente.