quarta-feira, 13 de maio de 2020

Poesias de RPG - Bardo Transtornado

Era uma vez um bardo
Ele não queria ser um fardo
Mas com toda a sua alegria
Pensou em ter uma singular magia

Ao reforçar sua poesia
Confiou nos deuses, retardado
Era só um truque que queria
Esse pobre bardo desacreditado

E tolo foi ele ao dormir, cansado
Com a mulher do prefeito, quem diria
O deixou como um condenado
Distante aos telhados com a flecha fria

E o bardo assim foi, um dia
Preso sem alaúde e desequipado
Ficou o pobre bardo desesperado
Ante o pedido do mestre, que ria

E logo encontrou valorosa companhia
Patrulheiros do bosque nada encantado
Ladinas de pele cruel e macia
E bárbaros de aspecto desmiolado

Pobre o patrulheiro que pelos kobolds morria
E grupo que fora assim, massacrado
Ao poeta desta história que assim perdia
O truque por ele tão desejado

E o alaúde continua misteriosamente guardado
No caminho, espectros e fantasmas na folia
Perfurando o coração da donzela, desavisado
Que na busca pelo alaúde se perdia.

Como será o fim desta sinfonia?
Eu lhes digo, como bardo destronado
Não haverá canção ao meio dia
Deste que apenas espera, transtornado