Era uma vez um bardo
Ele não queria ser um fardo
Mas com toda a sua alegria
Pensou em ter uma singular magia
Ao reforçar sua poesia
Confiou nos deuses, retardado
Era só um truque que queria
Esse pobre bardo desacreditado
E tolo foi ele ao dormir, cansado
Com a mulher do prefeito, quem diria
O deixou como um condenado
Distante aos telhados com a flecha fria
E o bardo assim foi, um dia
Preso sem alaúde e desequipado
Ficou o pobre bardo desesperado
Ante o pedido do mestre, que ria
E logo encontrou valorosa companhia
Patrulheiros do bosque nada encantado
Ladinas de pele cruel e macia
E bárbaros de aspecto desmiolado
Pobre o patrulheiro que pelos kobolds morria
E grupo que fora assim, massacrado
Ao poeta desta história que assim perdia
O truque por ele tão desejado
E o alaúde continua misteriosamente guardado
No caminho, espectros e fantasmas na folia
Perfurando o coração da donzela, desavisado
Que na busca pelo alaúde se perdia.
Como será o fim desta sinfonia?
Eu lhes digo, como bardo destronado
Não haverá canção ao meio dia
Deste que apenas espera, transtornado