Devoção ao mar
Fruto de incertezas
Um ato de respirar
Existir talvez, nem tanto
Mas ao soar do primeiro canto
No olhar se fez divindade
Perdido pela metade
Como Orfeu, quebrado em Prosa
Não fosse eterna alegoria
Musa do antes e agora
Um fantasma, em teoria
Fugindo do dançar da aurora
Quem sou eu nesta poesia?