quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Lua (parte 4)

E assim o poeta, enquanto tolo desacreditado
Sumiu na noite, em drama, coração despedaçado
Pela lua que em brilho deixava o luar desmascarado
Tocou sua flauta e viola como suave despedida
Chama em chama, perfeita era, em roubar beijos
Mas foi mestra a lua em dizimar todos os seus desejos
E assim foi-se o bardo, perdido, adentro a escuridão
E dele não se ouviu mais falar, nem memória, nem razão...